sábado, 11 de julho de 2020

Ciclo de postagens nostálgicas - Recesso escolar antes da pandemia.

Olá queridos(as) estudantes! - se tem uma frase que eu escrevi todos os dias nessa quarentena, foi esse cumprimento. Quase todos os meus roteiros de aulas no Microsoft Teams iniciam assim... 😅

Olá pessoal,

Que loucura, que absurdo!
Essa é a terceira postagem que eu consigo escrever durante a pandemia, e a inspiração veio porque estamos em meados de julho! Eu sei, eu também não acredito que isso está acontecendo, entrei em casa em março, em abril ainda aconteceram algumas coisas; maio e junho eu tenho minhas dúvidas se realmente existiram, e assim chegamos em julho de 2020, sem nenhuma ideia do que está acontecendo e quando vamos entrar na fase da "normalidade" novamente.

Enfim, o fato é que nesse período, nas instituições de ensino, acontece uma pausa conhecida como férias escolares, por crianças e jovens estudantes,  seus pais e responsáveis; ou o tão aguardado Recesso Escolar, para nós, professores. Cabe dizer que com muitas ressalvas... O importante é que na maioria das vezes conseguimos ter um ou alguns dias de descanso, mesmo que isso seja bem relativo. Eu diria que quanto mais você trabalha e conhece o meio acadêmico, menos dias de recesso você terá. Eu, no começo da profissão, tirava meu recesso lindamente, e com o tempo ele foi sendo reduzido e reduzido, até chegarmos em 2020, ano que o mundo virou de cabeça pra baixo. Mas isso vocês já sabem...

Uma coisa que talvez você não saiba, é que eu sou professora da área de turismo, nessa área a gente não tira férias, a gente faz estudo do meio ou pesquisa de campo... 😊 Como nesse ano o tal recesso, se acontecer, será no sofá de casa, para acalentar meu coração de viajante apaixonada, resolvi fazer uma linha do tempo das minhas viagens nos meses de julho, trabalhando como docente.

Para começar, meu primeiro recesso:

Julho de 2010 - Argentina 

Essa viagem foi sensacional! Foi a primeira vez que viajei para o exterior de férias, sem muitos planos e com uma conhecida que virou amiga e companheira de altas aventuras, baladas e afins...

Momentos em Buenos Aires - julho de 2010.

Estudo do meio: se você nunca saiu do país, a Argentina é uma ótima opção para ser seu primeiro destino internacional. A capital Buenos Aires (BA) é bem cosmopolita, tem um ar de cidade europeia e, apesar do idioma local ser o espanhol, é fácil se comunicar, além do que, os Argentinos estão bem acostumados com os turistas brasileiros. Como qualquer lugar no mundo, é preciso ter atenção, cuidados com suas coisas e por onde anda, mas no geral, a viagem vale muito a pena. Na capital portenha há muitos lugares interessantes para conhecer, além de muitas festas e baladas para todos os gostos. Já o interior, é mais tranquilo e com um ar romântico. Mendonza, por exemplo, é uma cidade mais ao Norte, quase que na fronteira com o Chile e com clima de montanha, cercada de vinícolas, parques e praças com atrações culturais e para as crianças, ao ar livre, (festivais de música, circo, teatro), e paisagens maravilhosas também.

Momentos em Mendonza - julho de 2010.

Nessa viagem vivi muitas experiências novas, ví neve pela primeira vez, viajei com uma pessoa até então desconhecida, fomos nos conhecendo durante a viagem e nossa sintonia foi surpreendente. Eu estava no auge dos meus 20 e poucos anos, saíamos todos os dias e noites em Buenos Aires, conhecemos pessoas incríveis no hostel, curtíamos cada minuto, e no quarto dia de viagem, resolvemos partir para Mendonza para algo mais tranquilo... E foi igualmente maravilhoso, conhecemos um casal de brasileiros que estavam viajando em um Uno Mille, fizemos amizade e eles nos levaram para conhecer as montanhas, estradas e as paissagens do Parque Aconcágua. Até hoje me recordo daqueles dias, em que cada momento parecia um presente do universo. Cada vez que vejo as fotos dessa viagem, é como se eu estivesse lá de novo, engraçado como lembro de cada detalhe, de cada rosto, de cada situação... Viajar é mesmo mágico! <3 

Um dica: se for em julho pra lá, separe seu casaco mais pesado e a blusa de lã mais quentinha, que faz muito, muito frio!

Próxima parada? Chile!

Continua no próximo post...





domingo, 14 de junho de 2020

3 habilidades aprendidas com intercâmbios para esse momento de crise

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim!

Faz um tempinho que não escrevo mas, dessa vez, é muito mais tempo do que eu poderia imaginar... Isso porque meu último post foi no início da pandemia de Coronavírus no Brasil, e agora, estou a uns dias de completar 3 meses de quarentena.

Acho que aqui posso fazer um adendo: sim, estou cumprindo a quarentena a risca desde o dia 18 de março, saindo o mínimo de vezes possível, (só para fazer mercado na verdade, e uma vez a cada 2 semanas).

Enfim, minha rotina tem se resumido a cozinhar, limpar a casa,  trabalhar, trabalhar, trabalhar e descansar no sofá... A vezes tudo isso se mistura, paro de montar um conteúdo de aula para fazer o almoço (tipo lá pelas 4 da tarde), ou organizo as ideias de um novo plano de aula a meia noite, quando devia estar indo dormir para acordar para a aula ao vivo do dia seguinte, ás 7h30. Sim, meus horários sempre foram confusos e não é essa pandemia que está conseguindo mudar isso... De qualquer forma, o que queria contar pra vocês são algumas das habilidades que adquiri com minhas experiências internacionais, e que tenho reparado que tem sido importantes para eu conseguir lidar com essa situação que estamos vivendo...
O sofá se tornou o lugar mais acalentador da casa, 2020.
Bom, a primeira delas é aprender a lidar com imprevistos.

Há uma frase muito famosa que diz "Navegar é preciso, viver não é preciso". Acho que é do Fernando Pessoa. Uma vez escutei uma palestra ou lí em algum livro, não lembro ao certo, que a palavra preciso significava precisão e não, necessidade.

Se tem uma palavra que define essa pandemia, essa palavra seria "imprevisível".  É impossível prever quando isso vai acabar, quantas pessoas ainda vão se contaminar, o que vai acontecer daqui pra frente. Então, minha vida tem se resumido a tentar viver um dia de cada vez, e, sem dúvida, isso é mais possível porque eu já viajei muito... Quando se está fazendo um intercâmbio muitas coisas são incontroláveis também, você não sabe dizer o que vai encontrar até chegar ao destino, até o dia amanhecer, até conhecer outras pessoas... Na verdade, você tem que viver um dia de cada vez, acreditar que vai dar tudo certo, e confiar no universo. Pelo menos comigo, nas viagens, isso sempre deu certo, de um jeito ou de outro, e aqui, na quarentena, acho que é mais ou menos isso também...

As viagens, assim como tempos incertos como este, nos forçam a sair das nossas "zonas de conforto", e a perceber que não temos o controle de tudo, e que as vezes, o melhor a fazer é tentar viver o momento, da melhor maneira possível.

A internet pode cair, a luz acabar, você pode estar bem e de repente sente aquela vontade de chorar... respire fundo, e lembre-se que nada é para sempre, e que amanhã é outro dia!

Isso nos leva a segunda habilidade: organização e saber separar o meu espaço e o espaço do outro.

Não é porque não podemos controlar o futuro que vamos viver a deriva, certo? Planejamento e organização nesse momento são muito importantes. Eu, por exemplo, moro em um apto relativamente pequeno, com meu noivo, isso quer dizer que se eu não pensar e planejar minha rotina, e ele a dele, nossa relação espaço x tempo ficará comprometida.

Posso dar vários exemplos de como aprendi como isso era importante, a primeira delas foi quando dividia cabine com colegas de trabalho, no navio de cruzeiro. Em um espaço minúsculo como uma cabine é impossível não aprender a organizar suas coisas, e entender a importância de respeitar o espaço do outro, por menor que ele seja... rs

Outra experiência que vivi, e que me ajudou até a tomar a decisão de sair da casa dos meus pais e ir morar sozinha foi o intercâmbio que fiz para os Estados Unidos. Lá, morei na casa de uma jovem jornalista que era a rainha da organização. Com ela aprendi até como organizar cardápios e armazenar comida porcionada. A Mafer era incrível mesmo, ela conseguia separar tudo e ainda assim, fazer eu me sentir parte da casa e da família dela. Muitas das coisas que faço em casa hoje, aprendi com ela.
Ceviche feito pela Mafer para o jantar -
Intercâmbio Washington DC, 2014.
Ceviche feito por mim, 2020.

E para terminar, a terceira habilidade é: ter empatia e saber lidar com a saudade.

Quando estamos vivendo em outro país ou outra região, com outras culturas, você aprende a ver o mundo de outras formas, e com o tempo, você começa a entender que os lugares são muito parecidos, a praia é sempre praia, a natureza é sempre viva, o que muda são as pessoas. Seus hábitos, costumes, tradições, culturas. E quando você entende isso, é muito mais fácil lidar e ter empatia com elas... Claro que os sentimentos vão surgir, você se identifica mais com algumas pessoas, as vezes sente um certo incômodo com outras, mas aprende a respeitar cada um, pois entende que cada um vê a vida a seu modo. Acho que esse é o principal aprendizado das viagens de intercâmbio e que tem me ajudado a viver esses dias de quarentena; mas é claro que as sessões de terapia semanais também ajudam muito... rs

O fato é que pessoas são pessoas, somos seres únicos e estamos vivendo experiências e contextos distintos, cada um na sua realidade. Eu sei, as vezes é muito difícil compreender e aceitar isso, acho até que é por isso que toda pessoa que retorna de um intercâmbio tem dificuldade de se adaptar novamente em casa, com a família, amigos... Mas, nesse momento em que estamos todos tendo que ficar em casa, acho que é uma oportunidade de tentar conhecer e/ou se conectar com as pessoas que estão mais próximas, como se fossem viajantes que acabamos de conhecer...

Pessoas queridas pelo mundo: minha família da Guatemala, Mafer e sua família (Colômbia), Hoger (Alemanha) e colegas de relações internacionais (Espanha, Grécia e Normandia). 
Aproveite para conversar com seus pais, fazer um resgate das histórias de família, revisitar os albuns de fotografia, fazer as pazes ou retomar o contato com aquele amigo distante, com certeza isso vai te ajudar a manter-se com esperança que dias melhores virão...

Eu acredito que o mais importante nessa vida são as pessoas, e, pela minha experiência de vida, ao se interessar pelo outro, você consegue entender e ajudar a sí mesmo também.

E outra coisa, não deixe que a distância faça você se sentir sozinho, liga, manda mensagem, faz vídeochamada, organiza aquela live em família... hoje em dia é mais fácil conseguir se comunicar, e isso já ajuda muito quando o assunto é saudade...

E você, também acha que o intercâmbio te ajudou ou pode te ajudar a superar crises? Compartilhe suas experiências comigo!

Quer saber mais sobre intercâmbio? Curta e siga a página/perfil do projeto "Preparando Pro Mundo" no Facebook e Instagram: @anapdeque

Bjs, fiquem bem e cuidem-se mto!









quinta-feira, 26 de março de 2020

O que aprendi com a epidemia e uma quarentena da então desconhecida "Gripe Suína"?

Olá pessoal, espero que todos estejam bem e se cuidando nesse momento extremamente delicado que estamos vivendo...

Situações como essas nos colocam em alerta constante, e com isso acabamos ficando muito preocupados e angustiados, e ainda mais suscetíveis a ter crises de ansiedade e de stress, por isso, resolvi compartilhar com vocês um pouco de uma experiência que vivi em 2009, a bordo de um navio de cruzeiros: uma epidemia de H1N1, que ficou conhecida como "Gripe Suína", e que nos colocou de quarentena em pleno mar do Caribe...

Eram as primeiras semanas do meu segundo contrato em cruzeiros marítimos, em uma rota pelo Caribe, onde passávamos por Aruba, Curaçao, Isla Margarita na Venezuela, San Martín e Cartagena na Colômbia, e pequenas ilhas como Santa Lucia, Barbados e Granada. Haviam 03 embarques de passageiros por semana. No embarque em Aruba, a maioria dos passageiros chegavam de um voo fretado da Espanha; em Cartagena, a maioria dos embarques eram de Colombianos; e no embarque em Isla Margarita, a maioria, Venezuelanos.

Tudo começou mais ou menos como as primeiras notícias sobre a COVID-19, se escutava que havia uma nova doença, seus sintomas e propagação ainda eram desconhecidas. Naquele caso, começou no México. Uns diziam que a causa era a carne de porco, outros que era uma gripe muito forte, mas nada era muito concreto. As primeiras medidas foram parecidas com as do início da pandemia aqui no Brasil, lavar as mãos, limpar e higienizar tudo e usar álcool em gel.

Eu trabalhava na recepção, e uma das responsabilidades desse cargo era cuidar de alguns procedimentos administrativos quando chegávamos ou saíamos de um porto, tais como: emitir lista de passageiros a bordo, relatar e/ou reportar emergências ou casos específicos de passageiros e tripulação, coisas como um desembarque não previsto, etc. Cada departamento do navio fazia seu relatório, o Engenheiro de maquinas, o Capitão, sobre a navegação, e o Médico a bordo fazia o reporte de casos de doenças ou emergências de saúde. Esses processos são realizados para que o navio receba a autorização das autoridades locais para atracar ou sair do porto. Na maioria das vezes as autoridades recebem esses relatórios antes do navio atracar, e em alguns casos, pode haver até uma fiscalização interna antes da autorização.

Bom, o primeiro caso de H1N1 detectado a bordo foi de uma pessoa da tripulação, que desembarcou para receber cuidados médicos em um hospital, não me lembro ao certo mas acho que foi em Barbados. Depois disso, corria a informação (na famosa "radio peão"), de que outros tripulantes também estavam com os mesmos sintomas e que estavam sendo isolados em suas cabines. Mas nada era formalizado e as atividades a bordo aconteciam normalmente, incluindo o embarque de passageiros no porto de Isla Margarita daquela semana.

A situação da tripulação foi se agravando rápido, muitas pessoas começaram a apresentar os sintomas da H1N1, dia após dia ouvíamos que mais 5, mais 10, 20, 30 já estavam isolados e doentes. Enquanto isso, os passageiros desfrutavam normalmente das atividades dentro do navio, sem nem desconfiarem do que estava por vir...

Até que, na chegada ao porto de Santa Lucia, o navio não recebeu a autorização para atracar, devido a quantidade excessiva de casos suspeitos a bordo. Foi ai que começamos a entender a gravidade da coisa. Para tentar controlar uma situação de pânico total que comprometeria a saúde e segurança de todos, nós da recepção fomos orientados a não informar aos passageiros sobre a real situação, ao invés disso, dizíamos que não havíamos atracado naquela ilha pois ali havia uma epidemia do novo vírus, mas que no barco todos estavam bem e a salvo.

Trabalhando dobrado na recepção, mas nos ajudando para tentarmos nos manter sãos e salvos.


Paralelo a isso, nos bastidores, os diretores e a ponte de comando faziam reuniões para estudar o cenário, nós também participávamos de algumas reuniões, onde eram dadas as orientações e esclarecidas as medidas que deveriam ser tomadas, mas tudo a curto prazo, pois todo o contexto mudava a cada minuto. 

Trabalhamos dobrado naquele período, e ainda tínhamos que estar plenos e sorridentes para não transparecer para os passageiros, e fazíamos isso porque conhecíamos as possíveis consequências que uma crise de pânico podia causar a bordo. Porém, logo eles também se deram conta que havia alguma coisa errada...

O próximo porto que iríamos atracar também não nos aceitou, e assim aconteceu com 3 portos seguidos. Não teve jeito, no terceiro dia de crise o Capitão fez um pronunciamento explicando a situação aos passageiros. Foi quando se instaurou um pouco do caos a bordo. Algumas pessoas gritavam conosco, questionavam a decisão do Capitão; apareceu médico, especialista em epidemia, e tudo mais... Mas, a maioria estava muito tranquila e paciente, entendiam que estavam todos no mesmo barco, literalmente. 

A solução encontrada foi navegar rumo a Isla Margarita, que aceitou efetuar o desembarque dos passageiros Venezuelanos, e depois seguir com um dia de navegação para Aruba, para o desembarque dos demais passageiros. 

Os pronunciamentos do Capitão também seguiram, dia após dia, como uma forma de manter a todos informados, mas sempre com muita seriedade.

Depois do desembarque dos passageiros, as autoridades do porto de Aruba determinaram que nós, tripulantes, deveríamos ser vacinados e ficar de quarentena dentro do navio, acho que por 5 ou 7 dias, não me lembro ao certo... Respeitamos as ordens, afinal, não havia nada de diferente a se fazer. Os casos de doentes confirmados e / ou de saúde debilitada foram encaminhados para hospitais locais. 

Eu lembro de sentir muito medo em alguns momentos, e em outros, exaustão. Como a comunicação com o mundo exterior era muito difícil, nós não tínhamos notícias e nem falávamos com nossos familiares. Só quando já estávamos em quarentena oficial que eu consegui ligar pra casa e falar com minha mãe. Vejo que isso, naquele momento, nos ajudou a tentar manter a calma e focar na busca das soluções. Sabíamos que era arriscado, que a companhia teria muitas perdas, tínhamos receio de perder nossos postos de trabalho, mas isso acabava sendo compartilhado com quem estava ao lado, literalmente. As suposições diminuíam e a consciência de fazer o que se deve aumentavam. Seguíamos as orientações, pois sabíamos da seriedade do momento.

Durante a semana de quarentena, sem passageiros, mantivemos uma rotina de trabalho, fazíamos aquelas tarefas que sempre ficam pra depois, sabe? Organização de arquivos, limpeza do escritório, treinamentos orientados pela área de Recursos Humanos da empresa, fazíamos reuniões de equipe, essas coisas... E no tempo livre, nos reuníamos em nossas cabines pra assistir um filme, ou até numa noite de karaokê improvisado.
Karaokê com equipamento profissional da nossa Chief Purser.

Tem alguns detalhes, alguns bons e outros um pouco ruins, que não vou contar pra vocês, mas acho que o que aprendi com essa experiência foi:

* Que tudo nessa vida tem solução, e que o bem mais precioso é a nossa saúde. Sem ela, não adianta muito estar na viagem dos seus sonhos ou no emprego ideal;
* Que tudo uma hora passa, e por isso preciso me manter forte e sadia pra recomeçar depois;
* Que a união realmente faz a força, e que precisamos cuidar-nos uns aos outros sempre.

O que quero dizer é, que não sei como será amanhã, a pandemia de Coronavírus é, de longe, muito mais perigosa que aquela que vivi no navio. Mas, acredito que cada um fazendo a sua parte, com consciência, perseverança, vamos estar ainda mais fortes e unidos quando tudo isso acabar.   

Cuidem-se bem e por hora #fiqueemcasa